Segundo informações de última hora, este ano não há condições para se realizar o Natal, e segundo algumas fontes, mesmo os eventos futuros estão em dúvida.
Segundo foi possível apurar à hora desta edição, este infortúnio deveu-se a uma conjunção de factores imprevistos, a saber:
- A vaca está louca, não se aguenta nas patas;
- O burro está ocupadíssimo a dar aulas de substituição;
-Os reis magos não podem vir porque os camelos estão no governo;
- O José e a Maria foram meter os papéis para o rendimento mínimo;
- O estábulo foi encerrado pela ASAE por falta de condições;
- O Tribunal de Menores ordenou a entrega do menino Jesus ao pai biológico;
-O Pai Natal foi detido pela Brigada Fiscal por falta de guia de transporte.
Dados todos estes infelizes eventos, e conhecida que é a celeridade dos serviços públicos nacionais, espera-se que a normalidade seja resumida lá para 2015...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
O país governado pelos cifrões
Cada vez mais vemos que o nosso cantinho "à beira-mar plantado" é governado apenas por uma ideia... a de cortar despesas. Esqueçam-se da noção de que algo é implantado por noções de melhoria, a única ideia subjacente é o corte imediato de despesas. Deus nos livre de alguma coisa funcionar melhor, querem eles lá saber.
Basta ver os últimos exemplos na educação (que é uma das áreas onde tenho mais conhecimento...):
- Remodelação dos cursos de ensino superior para o modelo de Bolonha: Razão de base? Porque antes o governo financiava todo o ciclo formativo, ou seja, o 5 anos. Quando se repensou toda a estrutura dos cursos, e se lançou a dúvida se deveria ser 3+2 ou 4+1, o governo rapidamente forçou a escolha do modelo 3+2, porque era menos um ano a saír-lhes dos bolsos... já que eles apenas financiam o primeiro ciclo! Querem lá eles saber se é melhor ou não (na maioria dos casos não é), o facto é que lhes sai mais barato! O país fica melhor servido? Acham? Como, se a a maioria das instituições agora se dedica a inventar maneiras de se
manterem vivos?
A realidade dos factos, meus amigos, é que temos um governo que nada mais é que um monstro sedento de dinheiro. Basta ver que até andaram a cheirar a hipótese de cobrar 5 cêntimos por cada saco nos supermercados. Tudo em nome do ambiente, claro... Palhaços! Querem salvar o ambiente??? Isso é que era bom!
A única preocupação destes senhores (e todos os seus familiares e afiliados) é o ambiente dos cofres do estado, e dos seus saldos bancários.
Ainda me torno comunista, à pala destes invertebrados...
Basta ver os últimos exemplos na educação (que é uma das áreas onde tenho mais conhecimento...):
- Remodelação dos cursos de ensino superior para o modelo de Bolonha: Razão de base? Porque antes o governo financiava todo o ciclo formativo, ou seja, o 5 anos. Quando se repensou toda a estrutura dos cursos, e se lançou a dúvida se deveria ser 3+2 ou 4+1, o governo rapidamente forçou a escolha do modelo 3+2, porque era menos um ano a saír-lhes dos bolsos... já que eles apenas financiam o primeiro ciclo! Querem lá eles saber se é melhor ou não (na maioria dos casos não é), o facto é que lhes sai mais barato! O país fica melhor servido? Acham? Como, se a a maioria das instituições agora se dedica a inventar maneiras de se
manterem vivos?
- Remodelação do modelo de administração das escolas: Ao mudar a figura do Conselho Executivo para apenas um Administrador, poupa-se uma pipa de massa. Alguém se preocupa se funciona? Não. Apenas fica a fraca desculpa que "é o modelo que se usa nos outros países...". Claro, mas alguém se preocupou em ver se o modelo era implantado em condições? Acham? Conhecendo como
conheço as realidades do dia-a-dia de uma escola, posso-vos assegurar que não vai funcionar. Mesmo que o dito Administrador
nomeie dois ou três
assessores.conheço as realidades do dia-a-dia de uma escola, posso-vos assegurar que não vai funcionar. Mesmo que o dito Administrador
nomeie dois ou três
A realidade dos factos, meus amigos, é que temos um governo que nada mais é que um monstro sedento de dinheiro. Basta ver que até andaram a cheirar a hipótese de cobrar 5 cêntimos por cada saco nos supermercados. Tudo em nome do ambiente, claro... Palhaços! Querem salvar o ambiente??? Isso é que era bom!
A única preocupação destes senhores (e todos os seus familiares e afiliados) é o ambiente dos cofres do estado, e dos seus saldos bancários.
Ainda me torno comunista, à pala destes invertebrados...
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Viver no Século XXI... ou as crónicas de Bué, bué longe.
Hoje estava de manhã no chuveiro quando me lembrei de algo que ainda recentemente me foi transmitido por mail sobre um composto supostamente cancerígeno que faz parte de imensos produtos de higiene no mercado.
Crendo na informação que me tinha sido veiculado, sem questionar a sua intenção, passei a filtrar cuidadosamente os produtos que adquiria baseado na sua composição.
No entanto, um dia destes, com a mosca, lembrei-me de pesquisar na net e descobri que é apenas um mito urbano, propagado ad infinitum por toda a gente. Ainda que as intenções sejam nobres da parte de quem o faz, a de
quem gerou a mensagem não é.
Vivemos num mundo em que há tanta informação que raramente já nos damos ao trabalho de a filtrar correctamente. E há tanto para cuidar que não nos sobra tempo, e quando nos soa a legítimo, "compramos".
A realidade é que cada vez mais há gente sem escrúpulos que se aproveita disso. Sejam as malditas "chain letters" que prometem ajudar qualquer coisa ou fazer-nos ganhar qualquer coisa, oferecendo exemplos de "fulano tal" que ninguém em primeira mão sabe quem é a quem aconteceu algo assim tipo fantástico porque mandou o mail para n amigos, ou que lhe morreu o cão porque não mandou. Por favor...! Só os tótós é que caem nestas!
Piores são as chamadas mensagens de phishing, que se fazem passar por uma organização legítima, chamando a atenção para um problema qualquer com o serviço que nós temos subscrito junto deles, e urgindo a pessoa a corrigir a situação, através de um link por eles fornecido, e que nos leva a um site fingindo ser o legítimo, que mais não serve do que para sacar os nossos dados e roubar tudo o que puderem.
Os mails que supostamente são para propagar servem a quem? Servem às empresas que se dedicam a "caçar" endereços de mail para depois compilar listas que vendem (a bom preço) a empresas de publicidade, para nos fazerem gramar com infindáveis mails a oferecerem Viagra e afins... Como combatemos isto? Mandem todas as mensagens de mail com os endereços dos destinatários no campo "BCC" (Blind Carbon Copy, ou seja, cópia oculta) em vez do "To:". Se o vosso programa de mail não suportar tal coisa, mudem de programa!
Outro exemplo de informação viciada que acontece cada vez mais no nosso país é veiculada não pelo e-mail mas pelo nosso sistema político... ainda esta semana li uma coluna do Vasco Pulido Valente no Público em que falava da imagem pública do nosso PM... e de facto aquilo não é mais que publicidade falaciosa, alguém é assim? Pela frente mostram um PM metrosexual e preocupado com tudo, por trás
ameaçam quem faz oposição.
No entanto, tudo isto é muito giro e acaba sempre bem... não vos cheira mal? Porque raios num dia aparece alguém que manda a merd@ à ventoinha e passados uns dias está tudo bem? Se calhar a culpa é minha, que ainda não percebi que Portugal passou a ser daquelas terras estilo conto de fadas... ou a famosa Bué, bué longe do Shrek...
Sinceramente já me custa a acreditar no que ou em quem quer que seja. Quando vemos cenas tipo o PM a apresentar medidas novas e fantásticas no sistema de ensino e os miúdos presentes são actores pagos, algo de errado se passa. Meus amigos, tirem o nariz de cima da caixinha de mentiras (vulgarmente conhecida por televisão), e esqueçam a irritante vozinha histérica da Júlia Pinheiro naqueles reality shows tão giros (desculpem, vou ali vomitar, já venho), e olhem à vossa volta com os olhos abertos: acham mesmo que está tudo bem?
Eu, da última vez que olhei, ainda não era uma personagem de um conto de fadas... mas sei lá, se calhar eu é que preciso de ir ao oculista.
Não se contentem com os "3 F's"... há mais na vida que isso.
(3 F's = tudo o que o tuga vulgar precisa para ser feliz: Fátima, Fado e Futebol)
Se já não voltar aqui, um bom Natal a todos. Ou Yule. Ou o que vocês lhe quiserem chamar. Mas se querem mesmo fazer viver o espírito do Natal, esqueçam a Popota e o raio que os parta... façam doações directamente a organizações sérias de solidariedade. E não esturrem fortunas em prendas, sejam antes sinceros e mais fraternos. O melhor presente é dado com o coração, e não com a carteira.
Crendo na informação que me tinha sido veiculado, sem questionar a sua intenção, passei a filtrar cuidadosamente os produtos que adquiria baseado na sua composição.
No entanto, um dia destes, com a mosca, lembrei-me de pesquisar na net e descobri que é apenas um mito urbano, propagado ad infinitum por toda a gente. Ainda que as intenções sejam nobres da parte de quem o faz, a de
quem gerou a mensagem não é.
Vivemos num mundo em que há tanta informação que raramente já nos damos ao trabalho de a filtrar correctamente. E há tanto para cuidar que não nos sobra tempo, e quando nos soa a legítimo, "compramos".
A realidade é que cada vez mais há gente sem escrúpulos que se aproveita disso. Sejam as malditas "chain letters" que prometem ajudar qualquer coisa ou fazer-nos ganhar qualquer coisa, oferecendo exemplos de "fulano tal" que ninguém em primeira mão sabe quem é a quem aconteceu algo assim tipo fantástico porque mandou o mail para n amigos, ou que lhe morreu o cão porque não mandou. Por favor...! Só os tótós é que caem nestas!
Piores são as chamadas mensagens de phishing, que se fazem passar por uma organização legítima, chamando a atenção para um problema qualquer com o serviço que nós temos subscrito junto deles, e urgindo a pessoa a corrigir a situação, através de um link por eles fornecido, e que nos leva a um site fingindo ser o legítimo, que mais não serve do que para sacar os nossos dados e roubar tudo o que puderem.
Os mails que supostamente são para propagar servem a quem? Servem às empresas que se dedicam a "caçar" endereços de mail para depois compilar listas que vendem (a bom preço) a empresas de publicidade, para nos fazerem gramar com infindáveis mails a oferecerem Viagra e afins... Como combatemos isto? Mandem todas as mensagens de mail com os endereços dos destinatários no campo "BCC" (Blind Carbon Copy, ou seja, cópia oculta) em vez do "To:". Se o vosso programa de mail não suportar tal coisa, mudem de programa!
Outro exemplo de informação viciada que acontece cada vez mais no nosso país é veiculada não pelo e-mail mas pelo nosso sistema político... ainda esta semana li uma coluna do Vasco Pulido Valente no Público em que falava da imagem pública do nosso PM... e de facto aquilo não é mais que publicidade falaciosa, alguém é assim? Pela frente mostram um PM metrosexual e preocupado com tudo, por trás
ameaçam quem faz oposição.
No entanto, tudo isto é muito giro e acaba sempre bem... não vos cheira mal? Porque raios num dia aparece alguém que manda a merd@ à ventoinha e passados uns dias está tudo bem? Se calhar a culpa é minha, que ainda não percebi que Portugal passou a ser daquelas terras estilo conto de fadas... ou a famosa Bué, bué longe do Shrek...
Sinceramente já me custa a acreditar no que ou em quem quer que seja. Quando vemos cenas tipo o PM a apresentar medidas novas e fantásticas no sistema de ensino e os miúdos presentes são actores pagos, algo de errado se passa. Meus amigos, tirem o nariz de cima da caixinha de mentiras (vulgarmente conhecida por televisão), e esqueçam a irritante vozinha histérica da Júlia Pinheiro naqueles reality shows tão giros (desculpem, vou ali vomitar, já venho), e olhem à vossa volta com os olhos abertos: acham mesmo que está tudo bem?
Eu, da última vez que olhei, ainda não era uma personagem de um conto de fadas... mas sei lá, se calhar eu é que preciso de ir ao oculista.
Não se contentem com os "3 F's"... há mais na vida que isso.
(3 F's = tudo o que o tuga vulgar precisa para ser feliz: Fátima, Fado e Futebol)
Se já não voltar aqui, um bom Natal a todos. Ou Yule. Ou o que vocês lhe quiserem chamar. Mas se querem mesmo fazer viver o espírito do Natal, esqueçam a Popota e o raio que os parta... façam doações directamente a organizações sérias de solidariedade. E não esturrem fortunas em prendas, sejam antes sinceros e mais fraternos. O melhor presente é dado com o coração, e não com a carteira.
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