Após um interregno considerável, mais culpa de excesso de trabalho meu que da falta de algo que denunciar, voltamos à carga.
O assunto que vos trago hoje é mais um dos exemplos perfeitos de como este pedaço de terra é (des)governado:
Segundo começou a circular há algum tempo, numa aposta na descentralização de serviços, foi proposta a construção de call-centers para operadoras telefónicas em regiões tradicionalmente menos povoadas do nosso país. Dado que este serviço se presta simplesmente por rede telefónica, pode-se instalar em qualquer lado, logo daí podendo inferir mais algumas possibilidades de emprego a qualquer região.
Em breve formalizou-se o concurso e chegaram as propostas de várias autarquias, de entre as quais se destacou uma espectacular em todos os termos da parte do município de Portalegre, que é um dos mais desfavorecidos em termos de oportunidades de emprego. Numa tentativa de inverter esta situação a Câmara avançou, e muito bem, com uma oferta sem concorrência a este concurso. O Presidente da Câmara andou 2 meses a caminho de Lisboa para garantir que a sua oferta era imbatível.
Quando se chegou à fase final, havia várias finalistas, mas a proposta de Portalegre tinha uma vantagem clara sobre todas as outras. As restantes eram, segundo julgo saber, da parte da Guarda, Évora e Beja.
Quem venceu o concurso? Castelo Branco.
Porquê? Porque é a terra de um certo menino engenheiro da treta que governa esta merda toda. Houve lógica aqui? Claro que não. Alguém refila? Não, senão ainda são mais lixados na próxima.
Conclusão: ...vale a pena comentar?
quinta-feira, 6 de março de 2008
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